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31/07 - Exibição do Documentário “A Carne é Fraca”
O ComPaTA (Comitê Passofundense de Tutela Animal) convida a todos para assistir o Documentário “A Carne é Fraca”, do Instituto Nina Rosa no sábado dia 31 de Julho de 2010 às 17h, no Plenário da Câmara Municipal de Passo Fundo, Rua Dr. João Freitas, 75 – Passo Fundo – RS.O filme trata principalmente dos impactos da pecuária sobre o meio ambiente e as conseqüências do consumo de carne para animais e seres humanos. Após a exibição do filme, que tem a duração de 54 minutos haverá espaço para debate sobre a temática dos Direitos dos Animais e Meio Ambiente por até uma hora. A apresentação e o debate terão a coordenação da ONG Com PaTA (Comitê Passofundense de Tutela Animal), de Passo Fundo.
O que: Exibição do Documentário “A Carne é Fraca” e debate.
Quando: Sábado 31 de Julho de 2010 às 17h.
Onde: Plenário da Câmara Municipal de Passo Fundo (Rua Dr. João Freitas, 75 – Passo Fundo – RS.)
Sem o exame, é considerado para progressão de regime o tempo de permanência na cadeia e o comportamento. A avaliação é feita por psicólogos da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), que analisam a conduta do criminoso e se há risco de reincidência. No Estado, 160 psicólogos trabalham nos presídios. Procurada, a Susepe preferiu não se manifestar sobre o assunto.
O conselho argumenta que os psicólogos devem acompanhar o preso ao longo de sua passagem pelo sistema prisional, e não simplesmente fazer o laudo da progressão de regime.
– A resolução é para que se possa atender individualmente cada preso. Às vezes, os psicólogos que fazem o exame nem conhecem o preso, é só para atender ao juiz – diz a presidente da Comissão de Orientação e Fiscalização da Profissão do Conselho Regional de Psicologia do Estado, Maria de Fátima Bueno Fischer, que participou das discussões a respeito da resolução federal.
O perito que não respeitar a resolução estará infringindo o código de ética da profissão, afirma Maria de Fátima."
Instituto de Psicologia – UFRGS Rua Ramiro Barcelos, 2600, Sala 06 (Térreo)
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Ou no site: www.ufrgs.br/pgpsicologia (link: extensão)
No ano de 2009, as acadêmicas de Psicologia Mariana Rodrigues Machado e Schaiane Ribeiro, sob orientação da professora Cibila Vieira, produziram um artigo para o Jornal O Nacional sob o título A maturação do Sistema Nervoso Central, este artigo foi publicado no jornal referido em dezembro de 2009 e agora pode ser conferido também no Blog da Psicologia e IMED e no Blog Psicologia e Arte.
A maturação do Sistema Nervoso Central
Mariana Rodrigues Machado
Schaiane Ribeiro[1]
Cibila Vieira²
O estudo sobre a mente e sua relação com o corpo, teve seu início no século XIX e até hoje desperta interesse em diversos profissionais da área da saúde. Atualmente procuramos integrar nosso entendimento sobre relação, corpo e mente, razão e emoção teoricamente já dissociada há muito tempo. Tal interesse fez com que surgisse uma nova área do conhecimento, a neuropsicologia, que investiga a relação do sistema nervoso, comportamento e cognição.
Durante muito tempo, a maioria das pessoas acreditou que a vida tinha seu início no nascimento, entretanto, atualmente discute-se em que ponto a vida inicia, ponto em comum é que torna-se essencial o desenvolvimento fetal adequado, uma vez que distúrbios neste período podem alterar o processo normal de desenvolvimento. O sistema nervoso surge entre a terceira e a quarta semana após a fecundação, inicia-se a partir da ectoderme, uma diferenciação celular que forma a placa neural. Posteriormente durante o desenvolvimento a placa neural será transformada em tubo neural, onde cada região desse tubo dará origem a diversas partes do sistema nervosa central.
Quando nascemos nossas funções são exercidas principalmente por padrões geneticamente determinados, ou seja, por instintos e reflexos. A medida que a criança vai crescendo os padrões de reflexos sedem seu lugar a atividades mais organizadas e dirigidas, como por exemplo, os movimentos voluntários das mãos a partir do 3º mês de vida.
Logo após no 6º mês a criança já terá desenvolvido áreas motoras e corticais do cérebro, obtendo dessa forma maior equilíbrio e integração entre o que vê e escuta. Aos 2 anos suas habilidades motoras estão melhor desenvolvidas e assim conseguindo vestir roupas simples. A maturação de regiões ligadas ao julgamento e programação de atividades dará a criança aos 4 anos, a capacidade de julgar certo e errado e também organizar brincadeiras.
È observado durante a maturação e desenvolvimento cerebral que ocorrem várias fases, intercalando fases rápidas de desenvolvimento com fases mais lentas, onde ocorre a estabilização das funções que foram desenvolvidas nas fases mais rápidas. Percebe-se, portanto, que o estudo do sistema nervoso central torna-se de fundamental importância, uma vez que qualquer alteração durante o processo de sua formação poderá acarretar em problemas cognitivos que alterarão o comportamento do indivíduo gerando prejuízos nas esferas sociais, familiares e ocupacionais do sujeito. Lembrando que esta maturação se dará frente a um ambiente que pode ser estimulante ou não sendo assim questões biológica, genéticas e ambientais andam de mãos dadas para o bom desenvolvimento de nossas crianças e de nos mesmos. A psicologia enquanto ciência que tem por objeto de estudo o comportamento, uma visão renovada e interdisciplinar certamente será mais produtiva para compreender a complexidade do ser humano quanto ao seu comportamento.
Ao citar este artigo indique fonte: MACHADO, Mariana R.; RIBEIRO, Schaiane (2009).
[1] Graduandas em Psicologia pela Faculdade Meridional IMED.
² Orientadora: Cibila Vieira, psicóloga, especialista em neuropsicologia, professora da Faculdade Meridional IMED.