domingo, 21 de novembro de 2010

Acadêmicas da Escola de Psicologia da IMED apresentaram trabalho na Semana Acadêmica do Curso de Psicologia da UPF


As acadêmicas da Escola de Psicologia da IMED apresentaram dois trabalhos em formato de pôster durante a XVI Semana Acadêmica “A psicologia e as atualidades” organizada pelo Curso de Psicologia da Universidade de Passo Fundo (UPF) nos dias 17, 18 e 19 de novembro.

O trabalho intitulado Comorbidade entre alcoolismo e transtorno de ansiedade social foi apresentado pelas acadêmicas Marciana Zambillo, Daiane Carina Hahn, Amanda Reginato de Mello, Fernanda Teixeira, Marinês Pituco Bicca e Veronica Salvi Triches, sob orientação da Prof. Me e Doutoranda Marcia Fortes Wagner
Já o trabalho intitulado Proposta de intervenção em comunidade terapêutica: o olhar da psicologia social crítica foi apresentado pelos acadêmicos do sexto nível Amanda R. de Mello, Deomar L. Rodignon e Marciana Zambillo, sob orientação da Prof. Me. Cláudia M. B. Cenci.

  "A participação neste tipo de evento possibilita a troca de experiências entre os alunos de diferentes intituições e consequentemente divulga os trabalhos realizados nessas instituições," diz Marciana. Amanda complementa: “acho que é importante que mais alunos paticipem, quando tiverem oportunidade, pois foi uma ótima experiência de troca de conhecimentos”.

Acadêmicas da Escola de Psicologia da IMED apresentaram trabalho na MIC da UPF

As acadêmicas da Escola de Psicologia da IMED Bruna Tolotti Colognese e Mariana Rodrigues Machado apresentaram um trabalho em formato de pôster durante a XX Mostra de Iniciação Científica - Ciência Para o Desenvolvimento Sustentável  da Universidade de Passo Fundp (UPF).

O trabalho, intitulado "Maus Tratos na Infância: um Enfoque Neuropsicológico", foi apresentado no dia 11 de novembro.

As alunas foram orientadas pela professora da Escola de Psicologia Cibila de Vieira Dertelmann, sendo ainda auxiliadas pelos acadêmicos Cristofer Costa e Ninna Mônego, do Curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O V CinePsico vem aí!

E traz para o round  MARY e MAX! Uma animação incrível de Adam Elliot.
Saca só a sinopse: Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle, uma menina gordinha e solitária, de oito anos, que vive nos subúrbios de Melbourne, e Max Horovitz, um homem de 44 anos, obeso e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York.  Alcançando 20 anos e 2 continentes, a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é viagem que explora a amizade, o autismo, o alcoolismo, de onde vêm os bebês, a obesidade, a cleptomania, a diferença sexual, a confiança, diferenças religiosas e muito mais. Dos criadores do vencedor do Oscar de curta de animação "Harvie Krumpet".
 DATA: 20/11/10
HORÁRIO: 14h
ONDE: Mini Auditório da IMED
ENTRADA FRANCA

Premiação MIC 2010 e Seminário da Pesquisa

Em postagens anteriores, mostravamos as fotos das apresentações de resumos, pôsteres e artigos na MIC 2010 - Mostra de Iniciação Científica da IMED.
A MIC foi um sucesso! E nossos colegas também. Após um longo período de trabalho, apresentações e publicações é hora de conferir os trabalhos premiados deste ano. A entrega da premiação ocorerá em conjunto com o Seminário da Pesquisa, onde os grupos que trabalharam em 2010 irão apresentar os resultados deste ano. É dia 29 de novembro, a partir das 15h30min, no auditório central da IMED.


Confira a lista dos trabalhos premiados da Psicologia:

Trabalhos modalidade Pôsteres



Linha 2: Estado, Sociedade Civil e Políticas Públicas
1º lugar: Cócegas (in) voluntárias entre palhaços de hospital e psicologia do desenvolvimento
Autores: Ana Caroline Martinelli; Profª orientadora: Leda Rúbia Corbulim Maurina







Linha 4: Processos e Intervenções em Saúde e Qualidade de Vida
1º lugar: Intervenção psicológica na saúde dos adolescentes
Autores: Bruna Tolotti Colognese; Prof. orientador: Tatiana Lima Both






Trabalhos modalidade Resumos
Linha 4: Processos e Intervenções em Saúde e Qualidade de Vida
1º lugar: Mulher, drogadição e violência
Autores: Angela Machado de Souza e Schaiane Ribeiro; Profª orientadora: Marcia Fortes Wagner

2º lugar: Tensão ocupacional e Burnout em psicólogos e assistentes sociais que trabalham com crianças e adolescentes vítimas de violência sexual no estado do Rio Grande do Sul
Autores: Clarissa Pinto Pizarro de Freitas e Bruno Figueiredo Damásio; Profª orientadora: Sílvia Helena Koller

2º lugar: Alienação parental, distúrbio ou síndrome? Variações sobre o mesmo tema
Autores: Marciana Zambillo e Gabriele Albuquerque Silva; Prof. orientador: Luiz Ronaldo Freitas de Oliveira

sábado, 13 de novembro de 2010

Cientistas brasileiros consertam 'neurônio autista' em laboratório


O biólogo molecular e colunista do G1 Alysson Muotri e cientistas brasileiros conseguiram transformar neurônios de portadores de um tipo de autismo conhecido como Síndrome de Rett em células saudáveis. Trabalhando nos Estados Unidos, os pesquisadores mostraram, pela primeira vez, que é possível reverter os efeitos da doença no nível neuronal, porém os remédios testados no experimento, realizado em laborátorio, ainda não podem ser usados em pessoas com segurança.

Muotri, pós-doutor em neurociência e células-tronco no Instituto Salk de Pesquisas Biológicas (EUA) e professor da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia em San Diego, trabalhou com os também brasileiros Cassiano Carromeu e Carol Marchetto. O estudo sai na edição de sexta-feira (12) da revista científica internacional “Cell”.

Para analisar diferenças entre os neurônios, a equipe fez uma biópsia de pele de pacientes autistas e de pessoas sem a condição. Depois, reprogramou as células da pele em células de pluripotência induzida (iPS) – idênticas às células-tronco embrionárias, mas não extraídas de embriões. “Pluripotência” é a capacidade de toda célula-tronco de se especializar, ou diferenciar, em qualquer célula do corpo.

A reprogramação genética de células adultas é feita por meio da introdução de genes. Eles funcionam como um software que reformata as células, deixando-as como se fossem de um embrião. Assim, as iPS também podem dar origem a células de todos os tipos, o que inclui neurônios.

Como os genomas dessas iPS vieram tanto de portadores de autismo como de não portadores, no final o trio de cientistas obteve neurônios autistas e neurônios saudáveis.

Comparação, conserto e limitações

Comparando os dois tipos, o grupo verificou que o núcleo dos neurônios autistas e o número de “espinhas”, as ramificações que atuam nas sinapses – contato entre neurônios, onde ocorre a transmissão de impulsos nervosos de uma célula para outra – é menor.

Identificados os defeitos, o trio experimentou duas drogas para “consertar” os neurônios autistas: fator de crescimento insulínico tipo 1 (IGF-1, na sigla em inglês) e gentamicina. Tanto com uma substância quanto com a outra, os neurônios autistas passaram a se comportar como se fossem normais.

“É possível reverter neurônios autistas para um estado normal, ou seja, o estado autista não é permanente”, diz Muotri, que escreve no blog Espiral. “Isso é fantástico, traz a esperança de que a cura é possível. Além disso, ao usamos neurônios semelhantes aos embrionários, mostramos que dá para fazer isso antes de os sintomas aparecerem.”

Os resultados promissores, porém, configuram o que é chamado no meio científico de “prova de princípio”. “Mostramos que a síndrome pode ser revertida. Mas reverter um cérebro inteiro, já formado, vai com certeza ser bem mais complexo do que fazer isso com neurônios numa placa de petri [recipiente usado em laboratório para o cultivo de micro-organismos]”, explica o pesquisador.

Entre as barreiras que impedem a aplicação prática imediata da descoberta está a incapacidade do IGF-1 de chegar ao alvo. “O fator, quando administrado via oral ou pela veia, acaba indo muito pouco ao cérebro. Existe uma barreira [hematocefálica] que protege o cérebro, filtrando ingredientes essenciais e evitando um ataque viral, por exemplo. O IGF-1 é uma molécula grande, que acaba sendo filtrada por essa barreira”, afirma Muotri. “Temos de alterar quimicamente o IGF-1 para deixá-lo mais penetrante.” Além disso, tanto o fator quanto a gentamicina são drogas não específicas, portanto causariam efeitos colaterais tóxicos se aplicadas em tratamentos com humanos.


Síndrome de Rett
O foco do estudo foi a chamada Síndrome de Rett, uma doença neurológica que faz parte do leque dos autismos. “Leque” porque o autismo não é uma doença única, mas um grupo de diversas enfermidades que têm em comum duas características bastante conhecidas: deficiências no contato social e comportamento repetitivo.

No caso dos portadores de Rett, há um desenvolvimento normal até algo em torno de seis meses a um ano e meio de idade. Mas então começa uma regressão. Além das características autistas típicas, neste caso bem acentuadas, eles vão perdendo coordenação motora e rigidez muscular.

Essa síndrome foi escolhida para o trabalho de Muotri, Carromeu e Marchetto porque tem uma causa genética clara – mutações no gene MeCP2 – e porque afeta os neurônios de forma mais acentuada, facilitando comparações e verificações de reversão.

“Talvez a implicação mais importante desse nosso trabalho é o fato de que os neurônios derivados de pessoas com autismo mostraram alterações independentemente de outros fatores. Isso indica que o defeito foi autônomo. Por isso, esse dado deve contribuir para reduzir o estigma associado a doenças mentais”, comemora Muotri. “Você não fica autista porque sua mãe não te deu o amor necessário ou porque seus pais foram ruins.”

Utilidade das iPS
Lygia da Veiga Pereira, doutora em Ciências Biomédicas e chefe do Laboratório Nacional de Células-Tronco Embrionárias (LaNCE) da USP, saudou a pesquisa: "É mais um trabalho que mostra a enorme utilidade das células iPS, não como fonte de tecido para terapia celular, mas como modelo para pesquisa básica, para entender os mecanismos moleculares por trás de diferentes doenças que tenham forte base genética."

Lygia faz uma ressalva sobre as características muito específicas da Síndrome de Rett. Como a disfunção é exclusivamente associada a uma mutação genética, ficam de fora os fatores ambientais que desencadeiam o autismo.

Ainda segundo a especialista, os resultados obtidos por Muotri também realçam "o que brasileiros podem fazer trabalhando com infraestrutura e agilidade para conseguir reagentes, por exemplo, e interagindo com uma comunidade científica de grande massa crítica".

FONTE: G1
Recomendamos o acesso da reportagem original, que contém um vídeo com explicações de Muotri e gráficos explicativos: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/11/cientistas-brasileiros-consertam-neuronio-autista-em-laboratorio.html

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Documentário sobre TDAH no Futura

Na próxima quinta-feira o Canal Futura exibirá um documentário que debate sobre a questão do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperativadade e a farmacoterapia na infância. Começa às 21:00. Confiram!