segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Entrevista com Prof. Dr. Vinícius R. Thomé Ferreira!

Carlisa Peccin
Secretária de Mídia
Graduanda em Gestão Pública IV nível
e Psicologia II nível.

1) Qual é a formação e sua área de concentração de trabalho?

Sou psicólogo, especialista em Psicologia das Relações Familiares, mestre em Psicologia Clínica e doutor em Psicologia. Minha área de concentração é a psicologia clínica, que vem sendo objeto de estudo e ensino desde o começo de meu trabalho. Já fui professor de graduação e pós-graduação em diversas instituições de ensino, no Rio Grande do Sul e do Brasil. Me oriento pela psicologia cognitivo-comportamental e pela psicologia evolucionista, e agora estamos começando a trabalhar com avaliação psicológica.

2)Como é atuar na coordenação do curso de Psicologia na IMED? Comente sobre a relação aluno- professor desenvolvida ao longo do tempo de coordenação na isntituição.

Nós buscamos construir uma relação próxima com os alunos, identificando os aprendizados e os pontos que merecem uma atenção especial. Este cuidado é tomado por todos os professores, que buscam o mesmo objetivo. Temos certeza de que agindo desta forma, com uma preocupação com o aprendizado e a pessoa do aluno o processo pedagógico ocorrerá de forma consistente. Não adianta somente focarmos no aspecto técnico da psicologia, é preciso desenvolver um relacionamento humano que seja coerente e afetivo, pois o psicólogo lida com as relações humanas.

3) Quais são as projeções para o curso de Psicologia na Instituição para 2010? O que os alunos podem esperar (de novo) para ano que vem?

Vamos fazer um investimento mais consistente na área de pesquisa, especialmente no campo da avaliação psicológica e o uso de testagens. Além disso, vamos focar na área da psicologia organizacional, que é um dos pilares do nosso curso, bem como teremos a preparação para os estágios profissionalizantes de 2011 e a formatura da primeira turma da Escola de Psicologia da IMED.

4) Comente sobre a realização III MIC e qual é a importância desse evento para a instituição e para o curso, bem como alunos da instituição?

A pesquisa é um dos pilares de uma instituição de ensino superior. A IMED tem feitos movimentos muito importantes no sentido de fortalecer esta prática nos últimos dois anos, especialmente. As MIC são o momento mais importante de uma instituição de pesquisa, pois é nela que se mostra o que se produziu em um ano de trabalho. Além disso, permite o intercâmbio com alunos e professores que realizaram pesquisas em outras instituições e nos prestigiam com sua presença.

Para os alunos, a MIC representa a oportunidade de exercitar várias habilidades, tais como a sistematização de argumentos, resumo de ideias e o fortalecimento do pensamento científico. Mesmo que o aluno possa pensar que não deseja seguir a carreira científica, estas habilidades tem se mostrado essenciais no mercado de trabalho.

5) Qual é a avaliação que se pode fazer do ano de 2009? Comente principais atividades desenvolvidas.

Neste ano de 2009 nossa atividade mais importante foi o estágio básico. A primeira turma da Escola de Psicologia efetuou práticas profissionais supervisionadas em várias instituições parceiras da IMED, o que lhes permitiu conhecer um pouco melhor o que faz um psicólogo e os desafios que os profissionais enfrentam na vida real.

Além disso, expandimos nossas parcerias com instituições da cidade e realizamos o III Seminário de Psicologia da IMED. Neste ano, o tema foi a psicologia organizacional, área de trabalho que emprega grande parte dos psicólogos formados, e é campo em expansão. Com as mudanças no mercado, espera-se que cada vez mais as relações humanas sejam elemento diferencial para a produção e o crescimento das empresas, e nesse aspecto a psicologia assume função central.

Outras atividades acadêmicas complementares à formação dos alunos foram as visitas técnicas (uma delas programada para novembro, no museu da PUCRS para visitar a exposição sobre Charles Darwin), os debates de livros (O Alienista), os grupos de estudo e o Ciclo de Palestras. Portanto, estamos sempre nos atualizando e buscando o que há de mais confiável no conhecimento psicológico para formarmos os psicólogos mais atualizados e comprometidos com o ser humano.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

"Todo ponto de vista..."

Diego
Graduando em Psicologia - IMED

A concepção holística de mente, para alguns profissionais da saúde, pode parecer muito tentadora quando se confunde com “sobre-naturalidade”. Pensa-se que a mente interfere no corpo, ou vice-versa, numa mesma medida, e aí temos um problema quanto às interpretações que se fazem acerca disso.O mesmo problema acontece quando falamos em funções cerebrais. A mente humana, assim como todas as atividades mentais, não existe como sujeito, justamente por não passar de um subproduto das funções deste órgão do corpo humano chamado de cérebro. Ou seja, todas as atividades “mentais”, como a sensação, atenção, percepção, memória, etc., não passam também de subprodutos de funções cerebrais complexas.O cérebro trabalha de forma conjunta com todas as suas partes, que são responsáveis pelas demais atividades. É nesse contexto que podemos afirmar a existência do termo “holístico”, - um cérebro que trabalha em conjunto com suas partes (seus lobos, temporal, frontal, occipital e parietal) ao mesmo tempo.A idéia de que todo desempenho cerebral possui sua individualidade funcional é totalmente válida. Desta forma, o conceito platônico da alegoria da caverna não é de todo errôneo; uma vez que a percepção humana acerca das coisas e fatos ao seu redor é resultado dos seus processos cerebrais, ela não deixa de ser subjetiva. Quem garante que não estamos a ver apenas as sombras refletidas na caverna?Logo, aquilo que você vê e reconhece como uma folha, não é uma folha (sujeito), mas sim, estímulos externos interpretados pelas diversas áreas do seu cérebro. Não obstante, ouso afirmar que o cérebro é a grande chave para a realidade em que vivemos, seja ela interna ou externa, objetiva ou subjetiva, e que talvez, nunca chegaremos a conhecê-la tal como é. Por fim, parafraseando o grande teólogo Leonardo Boff, termino dizendo que “todo ponto de vista, é a vista de um cérebro”.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Entrevista com a organização do evento III MIC- IMED

Carlisa Peccin
Secretária de Mídia
Graduanda em Gestão Pública IV nível e
Psicologia II nível
D.A - Nome
R: Natália Formagini (uma das organizadoras do evento).
D.A - Qual é a expectativa da organização com essa III MIC?
R: Em primeiro lugar as expectativas foram superadas pois tiveram um bom número de trabalhos, 88 trabalhos ao todo e junto com isso a própria qualidade e enganjamento dos alunos e que corra tudo certo e dentro dos conformes.
D.A - Sobre a qualidade dos trabalhos. Comente:
R: Foram ótimos trabalhos, todos muito bons e bastante trabalhos de outras instituições inclusive de fora do RS. e outras faculdades e universidades. Isso demanda a repercurssão que a IMED tem, regional e interestadual. É o maior evento que o setor de pesquisa promove, tanto em tabalho quanto em participação, o número de pessoas envolvidas.
D.A - Sobre os avaliadores, comente:
R: A maioria deles coordena os grupos de pesquisa e estudos na instituição. O evento está subordinado a direção de pós-graduação pesquisa e extensão.

Entrevistas com Acadêmicos da Psicologia-IMED durante a MIC!

Carlisa Peccin
Secretária de Mídia
Graduanda em Gestão Pública IV nível e
Psicologia II nível.

D.A - Nome e nível que está?
R: Ísis Viana Pottker - VI nível psicologia.

D.A- Qual é o título do trabalho apresentado? Comente um pouco sobre o assunto. É a primeira vez que participa? Pretende dar contiuidade ao trabalho apresentado através de publicações ou novos trabalho?
R: Mediação em termos de sensibilidade e de humanização totalizadora das relações humanas. o trabalho fala da proposta da mediação possibilitando as partes a transformação dos sentimentos como forma de resolução dos conflitos. Já havia participado de outras MIC na IMED, com esta já e a 3 vez. Pretendo dar continuidade ao trabalho.

D.A - Qual é a sensação de estar participando da III MIC, comente sobre essa experiência. Qual é a sua expectativa?
R: Nós como alunos é experiência ganha e esse ano foi bom ver a evolução do evento. Na minha opinião teve uma melhoria em 100%, se continuar nessa perspectiva a MIC da IMED vai conquistar muito espaço no que se refere a Iniciação de trabalhos acadêmicos.

D.A - O que você achou da organização geral do evento? Comente sobre os professores da banca, funcionamento e trabalhos apresentados:
R: Achei ótima a organização, a questão dos certificados saírem na hora do evento, a elaboração do material foi uma evolução. Como aluna me senti valorizada por todos os movimentos que foram feitos em relação à mostras anteriores. Os professores estavam bem preparados para a avaliação dos trabalhos, os questionamentos bem elaborados. Todos os trabalhos apresentados estavam em um mesmo nível e todos muito bem elaborados ea qualidade está ótima.

Entrevistas com Acadêmicos da Psicologia-IMED durante a MIC!

Carlisa Peccin
Secretária de Mídia
Graduanda em Gestão Pública IV nível e
Psicologia II nível.

D.A - Nome e nível que está?
R: Marciana Zambillo- IV nível, psicologia.

D.A- Qual é o título do trabalho apresentado? Comente um pouco sobre o assunto. É a primeira vez que participa? Pretende dar contiuidade ao trabalho apresentado através de publicações ou novos trabalho?
R: O título do trabalho é: Adolescentes sob medidas sócio-educativas. A partir de histórico escolar e familiar de adolescentes que cumprem medidas sócio-educativas, pensar junto com os adolescentes formas preventivas de violência e cultura (efetiva) da cultura de paz. Já apresentei mais vezes na IMED e em outras instituições por 3 vezes na UPF e uma vez na UCS. Pretendo dar continuidade e publicar.
D.A - Qual é a sensação de estar participando da III MIC, comente sobre essa experiência. Qual é a sua expectativa?
R: A participação nesse tipo de evento proporciona à nós acadêmicos, colocar os resultados parciais obtidos até o momento, na roda do discurso, é uma forma de analisar criticamente o trabalho realizado de forma intersubjetiva, são diversos olhares sobre o mesmo tema.

D.A - O que você achou da organização geral do evento? Comente sobre os professores da banca, funcionamento e trabalhos apresentados:
R: Achei a MIC bem organizada, materiais, certificados e salas. No entanto teve pouca divulgaçãoda MIC. Veio uma grande personalidade do mundo acadêmico e os alunos nao tomaram muito conhecimento e nem outras instituições. Achei o preço bom da MIC. A banca estava bem boa e bem rígida, o datashow em perfeito estado, mas o edital pecou um pouco em algumas questões.
Sugestão: O valor da MIC poderia ser único para apresentar as duas modalidades: resumo e poster, mesmo que o valor fosse acrescido. Gostei bastante dos trabalhos apresentados.

Entrevistas com Acadêmicos da Psicologia-IMED durante a MIC!

Carlisa Peccin
Secretária de Mídia
Graduanda em Gestão Pública IV nível e Psicologia II nível.

D.A - Nome e nível que está?
R: Carlisa Peccin, II nível psicologia.

D.A- Qual é o título do trabalho apresentado? Comente um pouco sobre o assunto. É a primeira vez que participa? Pretende dar contiuidade ao trabalho apresentado através de publicações ou novos trabalho?
R: Apresentei dois trabalhos. Trajetórias da Inserção do Psicólogo nas políticas públicas de saúde e Violência e Agressão nas escolas: um estudo de caso. O primeiro trabalho trata de como se deu a inserção do psicólogo na saúde pública e o outro diz respeito a um estudo de caso realizado em uma escola com um aluno, procurou discutir sobre os diversos pontos de vista a cerca de um único indivíduo. Pretendo dar contiuidade aos dois trabalhos, se houver oportunidade de publicações, melhor.

D.A - Qual é a sensação de estar participando da III MIC, comente sobre essa experiência. Qual é a sua expectativa?
R: Sensação primeiramente de ansiedade, durante a apresentação tranquilidade e pós apresentação sensação de missão cumprida. Expectativa de que o público que me assitiu tenha gostado do meu trabalho.

D.A - O que você achou da organização geral do evento? Comente sobre os professores da banca, funcionamento e trabalhos apresentados:
R: A organização estava muito boa. Os professores da banca foram atenciosos e se interessaram pelos assuntos, os trabalhos dos colegas estavam bem elaborados, gostei.

Entrevistas com Acadêmicos da Psicologia-IMED durante a MIC!

Carlisa Peccin
Secretária de Mídia
Graduanda em Gestão Pública IV nível e
Psicologia II nível.

D.A - Nome e nível que está?
R: Juliana Cônsul - VI nível, psicologia.

D.A- Qual é o título do trabalho apresentado? Comente um pouco sobre o assunto. É a primeira vez que participa? Pretende dar contiuidade ao trabalho apresentado através de publicações ou novos trabalho?
R: Formação em Psicologia e políticas públicas de saúde. O trabalho foi sobre a inserção da psicologia em políticas públicas. É a primeira vez que participo com resumo na MIC, ano passado participei com Poster somente. Não pretendo a princípio dar continuidade ao trabalho, mas se durgir a oportunidade de desenvolvê-lo, aí sim.
D.A - Qual é a sensação de estar participando da III MIC, comente sobre essa experiência. Qual é a sua expectativa?
R: A sensação foi boa e bastante ansiogênica. Adquirir conhecimentos a partir do meu trabalho e dos outros.

D.A - O que você achou da organização geral do evento? Comente sobre os professores da banca, funcionamento e trabalhos apresentados:
R: Achei a organização muito boa, melhor do que a do ano passado. Sobre os trabalhos apresentados achei bastante amplo, a banca agiu muito bem com relação a dicas, gostei bastante.

Entrevistas com Acadêmicos da Psicologia-IMED durante a MIC!

Carlisa Peccin
Secretária de Mídia
Graduanda em Gestão Pública IV nível e
Psicologia II nível.

D.A - Nome e nível que está?
R: Ana Caroline Martinelli, II nível, psicologia.

D.A- Qual é o título do trabalho apresentado? Comente um pouco sobre o assunto. É a primeira vez que participa? Pretende dar contiuidade ao trabalho apresentado através de publicações ou novos trabalho?
R: Violência Juvenil: Risco e Proteção no contexto ambiental. É um estudo de caso, em que procurei embasar a parte prática com a teoria do desenvolvimento proposta no modelo teórico ambiental de Brofen Brenner, apoiado nos fatores de proteção proposta pela psicologia positiva e Justiça Restaurativa. É a primeira vez que apresento na MIC e pretendo dar continuidade.

D.A - Qual é a sensação de estar participando da III MIC, comente sobre essa experiência. Qual é a sua expectativa?
R: Foi bem tranquilo, uma experiência boa realizar esse estudo prático e aprendi bastantes com isso. Eu esperava que os alunos se interessasem mais pela MIC e participassem mais.

D.A - O que você achou da organização geral do evento? Comente sobre os professores da banca, funcionamento e trabalhos apresentados:
R: A IMED envolveu mais os alunos bolsistas e deveria investir e incentivar mais os alunos a pesquisarem, pois a instituição só tem a ganhar com a maior divulgação. Falta também um certo interesse por parte dos alunos. Mas a organização de forma geral estava boa. Os professores foram bem legais. Todos os graduandos apresentaram bons trabalhos, achei bem interessante.

Entrevistas com Acadêmicos da Psicologia e direito -IMED durante a MIC!

Carlisa Peccin
Secretária de Mídia
Graduanda em Gestão Pública IV nível e
Psicologia II nível.

D.A - Nome e nível que está?
R: Luíz Mário Becker, X nível de direito.

D.A- Qual é o título do trabalho apresentado? Comente um pouco sobre o assunto. É a primeira vez que participa? Pretende dar contiuidade ao trabalho apresentado através de publicações ou novos trabalho?
R: Os aparelhos do Estado e a violência/autoridade. Visa discutir com base nas teorias de Authucer Derida a formação do Estado Contemporrâneo e a utilização de forças violentas pelos aparelhos do Estado. Eu já havia participado de 4 outras MIC, na UPF, PUC e IMED.

D.A - Qual é a sensação de estar participando da III MIC, comente sobre essa experiência. Qual é a sua expectativa?
R: Sensação de estar contribuindo para o pensamento científico, não há expectativas, pouca empolgação.

D.A - O que você achou da organização geral do evento? Comente sobre os professores da banca, funcionamento e trabalhos apresentados:
R: Gostei muito da organização, foi melhor do que as anteriores. Penso que a escolha dos professores deveria ser mais adequada aos temas dos trabalhos, bem como os trabalhos deveríam ser aglutinados em sua área de interesse. Os trabalhos apresentados foram muito bons e contribuíram muito para a construção do pensamento científico.

Entrevistas com Acadêmicos da Psicologia-IMED durante a MIC!

Carlisa Peccin
Secretária de Mídia
Graduanda em Gestão Pública IV nível e
Psicologia II nível.

D.A - Nome e nível que está?

R: Priscila S. Cerutti – IV nível Psicologia/noturno

D.A- Qual é o título do trabalho apresentado? Comente um pouco sobre o assunto. É a primeira vez que participa? Pretende dar contiuidade ao trabalho apresentado através de publicações ou novos trabalho?

R: Os trabalhos que apresentei nesta Mostra Científica tiveram como título: Trajetórias da inserção do Psicólogo nas políticas públicas de saúde, e o outro Adolescência e envolvimento com a lei: uma análise sistêmica. Ambos fora desenvolvidos durante o semestre, sendo o primeiro um resumo de um artigo escrito por mim e pela colega Carlisa Peccin, baseado em referências bibliográficas de outros artigos e livros publicados recentemente sobre o assunto. O segundo resumo foi um estudo de caso com coletas de dados adquiridos na SEMCAS de Passo Fundo. O caso analisou o contexto de uma adolescente órfã de pai, de classe baixa que comete atos de violência freqüentemente e tem comportamento inadequado. Este trabalho foi desenvolvido por mim e pela colega Josiane Razera, com apoio do grupo de pesquisa Justiça Restaurativa como paradigma para o século XXI. São os primeiros trabalhos que apresento e pretendo dar contiuidade.


D.A - Qual é a sensação de estar participando da III MIC, comente sobre essa experiência. Qual é a sua expectativa?

R: Uma sensação muito agradável, onde tivemos a oportunidade de assistir a apresentação dos outros colegas, sempre adquirindo novos conhecimentos e experiências. O trabalho fez com que buscássemos dados, bibliografias, entrevistas para assim poder desenvolver uma pesquisa de qualidade, concretizando a maior das expectativas que era de poder produzir uma boa analise, fazendo uma apresentação de qualidade e esclarecendo as possíveis duvidas existentes.

D.A - O que você achou da organização geral do evento? Comente sobre os professores da banca, funcionamento e trabalhos apresentados:

R: A organização foi de extrema qualidade. Sua programação dividida conforme as atividades desenvolvidas diariamente durante os três dias para cada apresentação possibilitou para que os alunos que não tiveram trabalhos publicados nesta mostra pudessem escolher e assistir as apresentações que mais despertou interesse e curiosidade. Todos os trabalhos que observei estavam de bons, demonstrando capacidade nas apresentações. A banca se demonstrou muito competente, com conhecimentos a respeito de cada assunto, questionando e avaliando cada apresentação.

Entrevistas com Acadêmicos da Psicologia-IMED durante a MIC!

Carlisa Peccin
Secretária de Mídia
Graduanda em Gestão Pública IV nível e
Psicologia II nível.


D.A - Nome e nível que está?

R: Gabriele Abuquerque - VI nível psicologia -IMED

D.A- Qual é o título do trabalho apresentado? Comente um pouco sobre o assunto. É a primeira vez que participa? Pretende dar contiuidade ao trabalho apresentado através de publicações ou novos trabalho?

R: O título é: Noções de Justiça Restaurativa e Psicologia Positiva em termos vivos. O trabalho consiste num projeto em uma escola que visava reduzir a violência e que busca um olhar restaurativo sobre os conflitos e uma humanização da educação. Eu já havia participado de outras MIC, no ano passado. Sim pretendo dar continuidade ao trabalho.

D.A - Qual é a sensação de estar participando da III MIC, comente sobre essa experiência. Qual é a sua expectativa?

É uma experiência boa, que motiva a se envolver com pesquisa e seguir uma carreira acadêmica e também dá uma experiência prática boa que vai auxiliar no futuro. A minha expectiva em relação a MIC é que seja boa e eu possa aprender mais sobre a pesquisa de outros colegas e consiga despertar interesse nos outros com a minha apresentação.

D.A - O que você achou da organização geral do evento? Comente sobre os professores da banca, funcionamento e trabalhos apresentados:

Achei bem organizada, no entanto o edital precisava ser mais claro, pois ficaram dúvidas e também achei que faltou um pouco mais de divulgação da MIC e atrações. Sobre o professor da banca: procurou ser crítico e demostrou interesse, apresentou críticas construtivas. Gostei dos trabalhos apresentados pelos colegas.

Depressão pós EREP Sul Londrina

Paulo Cesar dos Santos Braga
Graduando em Psicologia - IMED
Secretário Social DASCOMPLICA gestão 2009/10

Primeiro, o que é o EREP? EREP – Encontro regional de estudantes de Psicologia da região sul o país. Um evento organizado pelos acadêmicos da sede onde está sendo realizado, e também pelo COREP – Coletivo regional de estudantes de psicologia.
No ano de 2008 o EREP foi realizado em nosso município, graças a um grande esforço entre acadêmicos da UPF e IMED. Foi meu primeiro contato com o EREP. O tema discutido aqui em Passo Fundo foi a DESformação, onde desconstruímos conceitos e intervenções. O tema foi pensado pela necessidade que a profissão tem de sempre estar se remodelando.
Mas meu título não tem nada haver com o EREP Passo Fundo. Aliás, tem sim. Cada EREP deixa em nós participantes um vazio interior. Mas primeiro me deixa relatar o que acontece nestes eventos. Bom, em primeiro lugar eu devo lembrar que agregamos conhecimento em qualquer lugar, por isso, não é apenas de maneira formal e vertical que podemos ser afetados, mas de maneira horizontal onde diversos acadêmicos de vários estados do país podem discutir sobre temas que realmente nos preocupam enquanto estudantes, além de alguns profissionais também usarem uma maneira não imposta e se disporem a discutir conosco varias e novas maneiras de intervenção, de olhar reflexivamente aos acontecimentos do mundo, de poder não se cegar com determinadas teorias ou práticas, ou ainda, de ao menos discutir as dificuldades da profissão.
O EREP é isso mesmo, um espaço onde todos os estudantes tem voz, possuem a oportunidade de discutir, seja em uma roda de pessoas, ou ainda em espaços de debate e discussão com profissionais.
Bom, para os que dizem que estes eventos são apenas uma desculpa para fazer festa, para “pegação”, ou para “soltar e despertar a libido”, concordo plenamente! Porém, aos que assim pensam, experimentem! Irão se surpreender, se ao menos se disporem as discussões e deixarem os preconceitos de lado. Não estou pedindo para que seja tudo ao extremo – liberado -, mas garanto que os espaços informais criados nos EREPs podem nos ensinar e acrescentar muito. E ainda, façam festa, isso torna as pessoas mais alegres. Ah, claro, no EREP, já é tradição ter três festas muito diferentes do que você está acostumado. Festas como a do pé vermelho, a fantasia, o psico arte, ou ainda, como em 2008 festa do desaniversário.
Neste ano, o evento ocorreu na UEL – Universidade Estadual de Londrina, lá no norte do Paraná. Cerca de 14 horas de ônibus. Assim mesmo, anda, anda, anda, e pensa que chegou, mas não, é como a terra da Princesa Fiona do Sherek, é tão tão distante... Mas eis que no dia 9 de outubro chegamos na UEL, uma grande universidade, grande mesmo. E então, “mais perdidos que cusco em tiroteio”, caminhando um bom espaço, carregados com malas, barracas e colchões para acampamento. Com nosso sotaque, logo descobriram que se tratava de gaúchos. Londrina, uma cidade com cerca de 500 mil habitantes, chamada de pequena Londres, ou ainda a terra do “pé vermelho”, devido ao solo que realmente deixa o pé e os tênis vermelho. Bela cidade, com muitos imigrantes orientais, principalmente japoneses, com um povo bem receptivo, muitos homens barbudos (se fosse em nossa cidade não arrumariam trabalho nem de pedreiro, mas lá, trabalham em restaurantes e todos os seguimentos da sociedade), além é claro, os primeiros colonizadores foram os britânicos de Londres.
Pois é, e assim foi, acampamos no campus até o dia 12 de outubro, onde embarcamos de volta a vida estressante e deprimente. Londrina ficou na história, Passo Fundo ficou também. Londrina com o tema AFETAÇÂO da REALIDADE Remontando os sentidos. Afeto mais ação, só poderia ser bom. Em Passo Fundo, a desconstrução foi algo muito importante, para repensarmos nossa prática. E agora, uma possível sede é Florianópolis. Se está curioso, experimente! Se quer criticar, também é bem vindo, pois não adianta criticar sem ao menos saber do que trata!
Por isso a depressão! Quando temos um evento traumático, podemos ter o transtorno de estresse pós traumático. Sujiro que na reformulação do DSM, seja acrescentado uma depressão pós bons eventos (poderiam ser férias, carnaval, EREP, um bom evento musical), pois, todos devem concordar comigo, após uma alegria, quando voltamos a triste e cruel realidade, nosso humor tem uma queda significativa.
Ah, o bordão mais usado neste EREP foi: Aeh...Energia! Não sei da onde o pessoal da UPF tirou isso, mais resumiu realmente o que nós erepianos precisávamos no evento, muita energia positiva, e também após o evento, muita energia para encarar o mundo real... Sem mais...

E aí, estamos preparados para o ato médico?

Schaiane Ribeiro
Graduanda em Psicologia IMED
Vice-presidente do DASCOMPLICA gestão 2009/10

Há algum tempo venho sendo informada sobre um tema que acredito ser de importância para todos nós, mas que infelizmente, algumas pessoas ainda desconhecem ou já ouviram falar mas por algum motivo não foram bem esclarecidas, então, procuro chamar a atenção para o tema Ato Médico, pois acredito que isto atinja toda a sociedade, principalmente a área da saúde, da qual todos nós cidadãos desfrutamos.
Conforme pesquisei, o ato médico vem sendo definido como todo procedimento da competência e responsabilidade exclusivas do médico no exercício de sua profissão, em benefício do ser humano individualmente ou da sociedade como um todo, visando à preservação da saúde, a prevenção das doenças, o tratamento e a reabilitação do enfermo, entretanto em muitas ocasiões, o paciente poderá necessitar de um especialista, e a decisão de procurar um especialista específico é um direito do paciente.
Com a aprovação do ato médico, antes do paciente procurar um especialista, como por exemplo, Psicólogo ou dentista, ele deverá passar pela consulta com o médico, que lhe fará o encaminhamento se julgar necessário. E, todos nós sabemos, e creio eu que concordamos, que o homem é o ser mais complexo de ser entendido, ter a compreensão total do ser humano em todos os aspectos é até uma tarefa impossível, e embora este desejo de compreensão do ser humano também me fascine, acredito que alguém achar que possui esta capacidade é pretensão demais, uma vez que, para alcançar esta capacidade de visão global do ser humano é necessário no mínimo aquisição de conhecimentos fundamentais sobre a psique humana, as funções cognitivas, a anatomia normal e patológica entre outros. Por isto, o desenvolvimento da medicina levou à sua fragmentação em diferentes especialidades. Esta é uma contingência histórica com a qual se têm de conviver e saber tirar proveito em favor dos pacientes, logo, sendo as demais profissões da área da saúde, autônomas de nível superior, devem ser consideradas no mesmo nível da profissão médica e não subordinadas a esta, uma vez que todas as profissões que atuam, nesta área são dignas, úteis e necessárias e não surgiram por acaso, são fruto do atual estágio da civilização e muito podem contribuir para o bem-estar da população, tanto na preservação da saúde, como no tratamento e recuperação dos enfermos.
Procuro aqui me posicionar, pois muito me preocupa saber que no futuro serei uma das tantas profissionais da área da saúde, que poderá sofrer com os abusos que eventualmente poderão ocorrer devido ao ato médico, e mais ainda me preocupa o fato de como cidadã ter os meus direitos de escolha violados, simplesmente, por motivo de um “desejo de poder”, pois me parece que se isto ocorrer estaremos entrando em uma fase de retrocesso social. Me questiono também, sobre como ficará a questão da qualidade do serviço prestado à saúde humana, em especial à saúde mental, que é minha área de estudo, pois, apesar de ter lido as justificativas para a aprovação do ato médico, não consigo absorver a idéia de que uma pessoa que estuda o ser humano de um aspecto global em sua totalidade, possa ter mais experiência do que uma pessoa que estuda especificamente a saúde mental. Reflito ainda, sobre a saúde pública, ora, se todas as pessoas que necessitarem de um acompanhamento psicológico, por exemplo, precisarem passar por uma avaliação médica quanto tempo levarão para chegar ao psicólogo? Será que a saúde pública está preparada para o ato médico? E, será que nós estamos preparados para tal?
Para responder a esta pergunta convido todos à refletirem sobre o tema. Gostaria ainda de esclarecer que acho o exercício da medicina de fundamental importância para todos nós, acredito ser esta uma profissão belíssima e exatamente por isto não deve ser hierárquica. Não quero que estas palavras sejam entendidas como críticas somente ou como tentativa de persuasão da opinião dos colegas e leitores, mas é impossível para mim como acadêmica do curso de Psicologia não me posicionar. Acredito ainda que mais importante do que ter um posicionamento contra ou a favor, é ter um posicionamento, portanto para mim o ato médico é hoje um exemplo da crise de paradigma pela qual a sociedade passa, por isto,convido todos os colegas acadêmicos, especialmente os do curso de Psicologia, bem como os professores para abrirmos um debate amplo e esclarecedor sobre o Ato Médico.
obs: este texto já foi publicado no jornal O Rodinho e está diponível na íntegra no blog Psicologia e Arte: http://schaianeedias.blogspot.com/

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Segue o Manifesto do CRP RS sobre o Ato Médico

CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA
CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA - 7ª Região
Av. Protásio Alves, 2854 sala 301 - Fones/Fax: (51) 3334-6799 - CEP 90410-006 – POA/RS
Site: www.crprs.org.br - E-mail: crprs@crprs.org.br
Ofício Circular CRP07 – 273/09 Porto Alegre, 29 de outubro de 2009.

Aos Senadores

Assunto: MANIFESTO ATO MÉDICO

Com relação ao Projeto de Lei Nº 7703/06, que dispõe sobre o exercício da Medicina, o
Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul – CRPRS, no intuito de garantir a
integralidade como um princípio preconizado pelo Sistema Único de Saúde - SUS e os direitos de
outras categorias profissionais na área da Saúde, previstos em lei, vem a público manifestar sua
desconformidade com alguns dos itens contidos no citado PL, aprovado recentemente na Câmara
dos Deputados Federal. É importante frisar que este Projeto objetiva regulamentar a profissão
médica – e nunca a regulamentação das práticas de saúde em toda a sua multidisciplinaridade.
Na visão do CRPRS, o problema está na redação do Artigo 4º, no que diz respeito às
atividades privativas do médico. Entendemos que esta redação limita o livre exercício de
atividades anteriormente reconhecidas no âmbito das demais profissões da área da saúde,
legalmente garantidas.

Art. 4º - São atividades privativas do médico:
I – formulação do diagnóstico nosológico e respectiva
prescrição terapêutica;
(Projeto de Lei 7703/06)
Este artigo atrela o diagnóstico e qualquer prescrição terapêutica a apenas uma profissão,
no caso, a médica. Com isto, visa impedir que profissionais de outras áreas da saúde possam
exercer livremente essas atividades em suas respectivas áreas de conhecimento científico.
Todas as atividades destacadas neste artigo não podem configurar como privativas de
uma única profissão, considerando que o cuidado em saúde pressupõe diferentes saberes de
profissões já regulamentadas para um atendimento integral em saúde.
Hoje entende-se, no mundo inteiro, que o conhecimento de saúde não está mais restrito a
uma única profissão, e sim é um conceito social, que engloba saberes e conhecimentos de
diferentes áreas. Nesse sentido, além de configurar um retrocesso histórico, no momento em que
as práticas de saúde buscam desenvolver-se num plano de integração e complementaridade, este
projeto de lei – na forma atual – tenta estabelecer uma inaceitável hierarquização no setor saúde,
o que é inconstitucional, considerando-se as diretrizes da integralidade do cuidado e a
descentralização dos serviços, proposta na lei de criação do SUS – Sistema Único de Saúde.
Reconhecemos a importância da regulamentação da profissão médica no Brasil, no
entanto, esta não pode se transformar em sinônimo de conhecimento total da complexa área da
saúde humana.
Assim, vimos por meio deste reivindicar, juntamente com o Sistema Conselhos de
Psicologia e os demais conselhos profissionais, que a lei somente seja sancionada perante a
EMENDA SUPRESSIVA da expressão “privativo” do Artigo 4º deste PL, eliminando o pretendido
conceito universal de diagnóstico e terapêutica.
Contamos com a sua compreensão e compromisso com a saúde pública e o direitos
adquiridos em lei dos demais profissionais da saúde.

Psic. Loiva Maria De Boni Santos
Conselheira Presidente
Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Confira!!!

PÁGINA DO DASCOMPLICA NO SITE DO DCE:
http://www.dceimed.com.br/index2.php?menu=dapsico

PERFIL DO DASCOMPLICA NO ORKUT:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=17686285745053505731

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A Reforma Psiquiátrica Em Debate


(Repercussão do evento Psic/óticos, texto produzido para os jornais da cidade de Passo Fundo)
Schaiane Ribeiro
Graduanda em Psicologia IMED
Vice-presidente do DASCOMPLICA gestão 2009/10


No último dia 18 de maio de 2009 o Auditório Central da Faculdade IMED, foi palco para o debate sobre a Reforma Psiquiátrica. O evento intitulado Psic/óticos: um novo olhar psicológico para pacientes com transtornos mentais, contou com a presença de autoridades locais como a do Dr. Alberi Grando, atual secretário da Saúde do Município de Passo Fundo.
Os painelistas encarregados de explanar o tema foram a psicóloga Rita Annes, a nutricionista Clara Bastos a enfermeira Caroline Saldanha e o médico psiquiatra Carlos Heckteuer. A primeira painelista explanou como se dá o processo de atendimento na saúde mental da rede pública do município do Passo Fundo, destacando o crescimento e a evolução que a mesma vêm tendo. Seguida por Clara Bastos, que colocou o processo de realização de trabalhos com pacientes sofredores de transtornos mentais que são atendidos na unidade do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS II de Passo Fundo. Na seqüência a enfermeira Caroline Saldanha, atual coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial – CAPS ad de Passo Fundo, explanou sobre a questão da drogadição e sobre como se dá o atendimento a estes pacientes na rede pública de saúde hoje. O Dr. Carlos Heckteuer expôs a questão da Reforma Psiquiátrica como sendo seu debate de grande importância, uma vez que se faz necessária a reflexão sobre esta questão que vêm cada vez mais sendo difundida pela sociedade.
Os trabalhos da mesa foram mediados pela acadêmica da Escola de Psicologia da IMED, Schaiane Ribeiro, que abriu a mesa fazendo um breve relato histórico sobre o tratamento dado a pacientes portadores de sofrimento mental. Segundo a mesma, o dia 18 de maio, a data Nacional da Luta contra os manicômios, deve ser comemorada lembrando que as subjetividades individuais contribuem na construção do todo social e que a aceitação das diferenças, faz parte do ideal de democracia e da esperança de um mundo mais humano possível.
Foi lembrado ainda, que o dia 18 de maio também é o dia da luta contra o abuso sexual infantil, um tema que não pode ser esquecido pela sociedade.
O evento organizado pelo Diretório Acadêmico Sincretista Composto Por Livres Cabeças, da Escola de Psicologia da IMED, juntamente com seu Ciclo de Palestras, contou também com a exposição de trabalhos artísticos desenvolvidos pelos usuários dos CAPS da cidade de Passo Fundo e com a exposição dos trabalhos artísticos realizados pelas turmas do V nível ano 2009 da Escola de Psicologia referente à teoria de Melanie Klein, desenvolvidos na disciplina de Psicanálise III, sob supervisão da psicóloga ministrante da disciplina Leda Rúbia Maurina.
Tendo em vista que o objetivo do evento foi proporcionar espaço para a reflexão, debate e informação a cerca da temática, se propôs que a referida data não seja lembrada apenas como o Dia da Luta Antimanicomial, mas sim como o Dia da Luta Pró Saúde Mental, pensando o homem como um ser biopsicossocial, ou seja, como o resultado da fusão entre suas características físicas, biológicas, psicológicas e experiências adquiridas em seu contexto histórico cultural.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Reforma Psiquiátrica: Os dois lados da moeda

Ricardo Ortiz Pollis e Schaiane Ribeiro

Graduandos em Psicologia - IMED

Tesoureiro e vive-presidente do DASCOMPLICA gestão 2009/10

(Este foi o texto de divulgação nos jornais da cidade de Passo Fundo do Evento organizado pelo DASCOMPLICA, realizado no dia 18 de maio de 2009.)

O que é saúde mental? Este pode ser considerado um conceito demasiadamente difícil de ser compreendido em sua gênese, especialmente quando há a dificuldade em se definir saúde.
Conforme a Organização Mundial da Saúde, saúde de fato, pode ser caracterizada por uma situação ou por um estado de bem-estar nos âmbitos físico, clínico, mental e social. Entretanto, se a definição de saúde traz o bem-estar mental como uma de suas premissas, há que se discutir sobre o que é o bem-estar mental, uma vez que cada indivíduo possui sua subjetividade e a formação desta se dá, entre outros aspectos, pelo resultado das relações interpessoais vivenciadas pelo indivíduo.
Pensando o homem como um ser biopsicossocial, têm-se a idéia de que este nada mais é do que o resultado da fusão entre suas características físicas, biológicas, psicológicas e experiências adquiridas em seu contexto histórico cultural.
Partindo desta perspectiva, como se pode definir uma mente saudável? Qual é o limite entre uma mente saudável e uma mente doente? E, o que é uma mente doente? Se ser saudável, é sentir “bem-estar”, por que se julga alguém como “doente” se o mal-estar talvez não está no outro, mas sim nos olhos de quem o vê?
Talvez tenha sido este “mal-estar” o ponto de partida para a criação dos manicômios e hospitais psiquiátricos no mundo, afinal, o mal-estar estava e está nos olhos daqueles que vêem hábitos que consideram como não saudáveis mentalmente.
Há de se admitir que com os avanços da ciência, é possível se fazer uma análise sobre o estado mental de um indivíduo, suas conecções sinápticas e suas condições neurológicas, que quando comprometidas podem levar também a um comprometimento psicológico severo, que por sua vez acarretará também em um comprometimento cognitivo deste indivíduo, que levará a dificuldade nos âmbitos social, ocupacional e acadêmico da vida do mesmo.
Atualmente a questão da saúde mental vem ganhando destaque significativo nos meios de comunicação, entretanto, é preciso pensar no que é de fato saúde mental e como é o funcionamento de hospitais psiquiátricos bem como outras instituições como residenciais terapêuticos e centros de atenção psicossocial que se dedicam ao trabalho com e para pessoas que possuem algum sofrimento mental.
Esta questão leva também a reflexão sobre o Dia da Luta Antimanicomial, que acontece no dia 18 de maio. A referida data se dá devido ser este o dia da fundação de um dos primeiros e maiores hospitais psiquiátricos do país, o Juquery de Franco da Rocha, em SP, símbolo maior do processo de isolamento social do ser humano com tratamento degradante, segregando o paciente do seu meio social.
Diante disso, o dia 18 de maio, a data Nacional da Luta contra os manicômios, deve ser comemorada lembrando que as subjetividades individuais contribuem na construção do todo social e que a aceitação das diferenças, fazem parte do ideal de democracia e da esperança de um mundo mais humano possível.
Entretanto, se faz necessário salientar que a discussão sobre a Reforma Psiquiátrica deve contemplar os dois lados da moeda, ou seja, é preciso analisar os prós e os contras desta reforma. Será que a sociedade tem compreensão do que é a Reforma Psiquiátrica? O que esta trará de positivo? O que trará de negativo? Qual a influência e as mudanças que a Reforma ou a manutenção do modelo atual trarão a sociedade?
Pensando nestas questões, o Diretório Acadêmico da Escola de Psicologia da IMED, juntamente com o Ciclo de Palestras da Psicologia, promoverá no próximo dia 18 de maio de 2009, segunda-feira, às 19h30min no Auditório Central da instituição uma mesa redonda com o título Psic/ óticos: um novo olhar aos pacientes com transtornos mentais.
A reforma psiquiátrica é algo extremamente novo para nossa sociedade. O movimento já "desospitalizou" internos e reduziu o número de leitos em hospitais psiquiátricos, mas apesar disso, muitas pessoas ainda continuam internadas nestes. E é preciso que a comunidade tenha a nova visão do que o tema da Reforma Psiquiátrica traz consigo. Sempre lembrando que é necessário analisar a questão com “olhos puros”, uma vez que o objetivo do evento, não é defender ou não a Reforma Psiquiátrica, mas sim proporcionar um espaço de debate a cerca do tema.
É preciso que a comunidade compreenda o que a nova visão do tema traz consigo bem como a visão da permanência do modelo vigente, tendo então, em vista que o objetivo do evento é proporcionar espaço para a reflexão, debate e informação a cerca da temática.
O valor para a participação no evento é um quilo de alimento não perecível, desde já desejamos um bom evento a todos.

domingo, 1 de novembro de 2009

DA Psicologia IMED


Ricardo Ortiz Pollis e Schaiane Ribeiro
Graduandos em Psicologia - IMED
Tesoureiro e vice-presidente do DASCOMPLICA gestão 2009/10

Os acadêmicos de Psicologia mostrando seu diferencial com postura democrática, ética, motivada, inovadora e responsável bem como a formação que o curso propõe, surge como o primeiro diretório acadêmico específico de curso da IMED.
No dia quatro de março de 2009, em Assembléia realizada nas dependências da Faculdade Meridional IMED, foi constituído o Diretório Acadêmico Sincretista Composto Por Livres Cabeças – DASCOMPLICA, da Escola de Psicologia da IMED.
O mesmo vem sendo composto, provisoriamente, por acadêmicos de Psicologia que trabalham na sua constituição, até que se realize a primeira eleição, no primeiro semestre do ano 2010.
Na oportunidade o DASCOMPLICA deseja a todos os acadêmicos uma excelente graduação, bem como deseja as boas-vindas aos novos acadêmicos da IMED, de forma especial, aos acadêmicos de Psicologia.
Pensando na dinâmica da Escola de Psicologia da IMED, de oportunizar aos acadêmicos conhecimento referente não apenas de uma linha teórica, mas sim de várias, incluiu-se no nome do Diretório Acadêmico o termo “Sincretista”. Mas afinal, porque sincretista?
Sincretista é aquele que é partidário do sincretismo, um sistema filosófico que combinava os princípios de diversos sistemas. Ou seja, com a proposta de versatilidade, o DASCOMPLICA, surge para consagrar o que há de melhor dos sistemas apresentados por cada um dos acadêmicos da Psicologia.
Dentro desta visão, o DASCOMPLICA vem com objetivo principal de representar os alunos da Escola de Psicologia, promover informação relativa ao curso, através do empenho em colaborar com a constante melhoria do curso, mantendo uma cordial e parceira relação com os professores e com a coordenação do mesmo, incentivando a criação de grupos de estudos, ciclo de palestras e projetos de extensão, a exemplo, do ocorrido no último dia 18 de maio, onde o DASCOMPLICA promoveu o debate Psc/óticos, que reuniu acadêmicos das Escolas de Psicologia e Gestão pública da IMED, professores da instituição e autoridades locais.
Convidamos todos os acadêmicos de boa vontade da Psicologia a nos ajudarem, para construir um curso cada vez melhor, numa instituição cada vez melhor, fazendo com isso que ações organizadas se tornem parte da história pessoal e institucional, tornando o DASCOMPLICA cada vez mais atuante.
Lembramos que o DASCOMPLICA surge para representar os interesses dos acadêmicos de Psicologia como um todo, situações isoladas de interesse particular, devem ser resolvidos diretamente com a coordenação do curso e ou administração da IMED.

Contamos com a colaboração de todos, no que se refere às idéias, sugestões e críticas e nos colocamos a disposição através do e-mail: dascomplica@bol.com.br e o perfil no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?rl=fr&uid=17686285745053505731
Mais uma vez, reiteramos nossos sinceros votos de uma excelente graduação e parabenizamos todos pela escolha do curso de Psicologia.